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Pesos e Medidas
USOS, HÁBITOS E COSTUMES
Autor: Hugo Pinto de Carvalho
Nas feiras livres do município, quase tudo era comercializado usando-se uma velha prática passada de pai para filho, completamente fora dos padrões oficiais dos "Pesos e Medidas”. As frutas, como banana, laranja, manga, tangerina, goiaba e limão, eram vendidas em dúzias. Já as frutas grandes, como jaca, melancia, mamão e abacaxi, tinham o seu valor de venda calculado de acordo com seu tamanho. As frutas pequenas, porém, como umbu, jabuticaba, cajá e carambola, eram vendidas em uma medida quadrada feita de madeira, equivalente à capacidade de um litro. Farinha, milho e feijão, tinham sua comercialização com a medida do “prato”, também uma caixa quadrada, de madeira, mas equivalente à capacidade de quatro litros. Na verdade, nada nas feiras livres era vendido a peso, a não ser a carne de boi, pois as carnes de carneiro, bode e porco, eram divididas em quatro partes do animal, e assim eram vendidas, em “quartos”, dianteiros e traseiros. Já o peixe fresco era vendido em uma tal de “fieira”, uma pequena vara com vários peixes enfiados pela goela, e o peixe seco e salgado em um “amarrado” que variava muito na quantidade e no preço, dependendo do tamanho de cada peixe. A galinha caipira e o peru, eram vendidos vivos. Caças de animais silvestres eram vendidas já tratadas e “moqueadas”, com o preço variando por categoria de animal.
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