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Fim das Tradições
TRADIÇÕES
Autor: Hugo Pinto de Carvalho
Na Itiúba do meu tempo, eram muitas as tradições como o Bumba-meu- boi, a Mulinha, o Jaraguá, as Bandas de Pífanos, os Blocos de Mascarados do Carnaval, as Festas de Largo, as Quermesses, as Serenatas, as Corridas de Argolinhas, as Bandas de Música e os Reisados que, atropeladas pelo progresso e a modernidade, foram morrendo gradualmente, e hoje não resta mais nenhuma.
Nem mesmo a grande procissão sempre realizada no dia oito de dezembro em louvor a padroeira, Nossa Senhora da Conceição, em que a imagem da santa era solenemente carregada em seu florido andor pelas ruas da cidade em sinal de respeito e adoração desde o primeiro ano da construção da Igreja no século XVII, não existe mais. E agora, a imagem da santa, que é de tamanho natural que ficava em lugar de destaque no altar-mor da igreja, está é fixa externamente no meio da fachada da igreja, exposta às intempéries do tempo e outros perigos, a exemplo do que ocorreu recentemente, quando bandidos armados invadiram a cidade para roubar o banco e saíram dando tiros a esmo, acertando inclusive a frente do templo que, por pouco, não danificaram a preciosa imagem, uma relíquia que veio de Lisboa-Portugal.
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