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A Serra-Velha e a Arma Perdida

SERRA-VELHA
Autor: Valmir Simões

A Serra-Velha e a Arma Perdida

 

 

A Serra-Velha, em Itiúba, nos faz lembrar muitas passagens interessantes, entre elas a que passo a relatar. Quinta-Feira Santa, dia em que os mais afoitos e amantes desta brincadeira já tinham em mente quais seriam as vítimas. Um dos escolhidos era uma figura bastante interessante. Tinha dois apelidos que, juntos, o tornavam bastante conhecido na cidade. O primeiro era o nome de um animal de cargas e o segundo o de um calçado. O apelido o deixava enraivecido. Era comerciante nas proximidades do armazém do Manu. Certa vez os búzios da Serra-Velha foram tocados perto da Usina, pois o ataque seria pelo fundo de seu armazém que era, também, a sua residência. Ao notar a aproximação dos participantes, ele apareceu e, do alto do muro, estirava o braço e dava tiros para cima, com uma Mauser FN, arma de fogo que tinha suas balas da cor de baton. Apareceu um elemento do grupo, mais sabido do que ele e foi rastejando, junto ao muro em que ele se encontrava, quando ele estirou o braço para dar outro tiro, o rapaz deu um salto de gato e arrancou a arma das suas mãos. O irritado homem ficou sem poder fazer nada e teve que ouvir o som dos búzios e os “conselhos” dos brincalhões. Foi uma cena bastante engraçada.

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