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A Força do Poder

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Autor: Antônio Ricardo da Silva Benevides

A Força do Poder

 

Entre os anos 50 e 60 existia um poder central no Palácio do Governo do Estado da Bahia, que ditava regras nos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, que não eram independentes e nem harmônicos entre si, conforme prevê a nossa Constituição Federal. O Governador nomeava os Prefeitos e Delegados de Polícia e esses nomeavam os cabos eleitorais e inspetores de quarteirão. Em Itiúba não diferia, nos povoados de Camandaroba quem mandava era Zé Homem e Joaquim Rocha; em Piaus a família Gonçalves: em Taquari Paulo Ribeiro: em Pedra do Dórea o Cazuza; em Ponta Baixa Manoel Dias e Jovino Neri; em Pico Nezinho; em Cacimbas Martim e Serapião; em Jacurici da Leste Nozinho, Evilásio e Bigodão;  em Pedra Solta, a família Damasceno na Serra de Itiúba, Erasmo Pinto no Sítio dos Moços, Landô  em Covas, Leonardo no Alto do São Gonçalo, Rominho e João da Cruz e no Pau Branco a família Bié. Era assim no tempo em que a democracia não era respeitada e o povo era sem voz e sem vez.

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