ÍNDICES
-AÇUDES, RIOS, RIACHOS, TANQUES E CACIMBAS
-ADMINISTRAÇÃO E AUTORIDADES MUNICIPAIS
-APARELHOS, INSTRUMENTOS E UTENSÍLIOS
-BAIRROS, RUAS, PRAÇAS E LADEIREAS
-CASARÕES E PRÉDIOS HISTÓRICOS
-CIRCOS E PARQUES DE DIVERSÕES
-CLUBES, BANDAS E FILARMÔNICAS
-CRENÇAS, RELIGIÕES E SUPERTIÇÕES
-ESTABELECIMENTOS E EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS
-ESTRADA DE FERRO, ESTAÇÃO, TRENS
-FENÔMENOS E CATÁSTROFES NATURAIS
-ORIGENS, HISTÓRIA E PROGRESSO
-PERSONAGENS POPULARES E COMUNS
Blog
A Hora do Ângelus na Rádio Cultural de Itiúba
RÁDIO CULTURAL
Autor: Fernando Pinto de Carvalho

Às 18h, na tradição católica, celebra-se a Hora do Ângelus, também conhecida como a Hora da Ave-Maria. Esse momento, marcado por preces e orações, rememora a Anunciação—quando o anjo Gabriel anunciou a Maria a concepção de Jesus Cristo, considerada livre do pecado original. Cristãos de diversas partes do mundo dedicam essa hora diariamente à oração e à contemplação.
Na Rádio Cultural de Itiúba, essa tradição ganhava um caráter especial. Diariamente, nesse horário, a emissora apresentava crônicas, geralmente escritas pelo Sr. Antônio Rodrigues ou pelo Sr. Sandoval Manciola. A leitura das crônicas era acompanhada por uma melodia envolvente: uma Ave-Maria, orquestrada ou interpretada por renomados cantores brasileiros e estrangeiros.
Era um instante único. À medida que o dia dava lugar à noite, a Rádio Cultural convidava os ouvintes à reflexão sobre os mistérios da existência, os valores da vida e a espiritualidade. Como o prédio da Rádio estava próximo da Igreja Matriz, o som das seis badaladas do sino ecoava e era captado pelo microfone, tornando-se um fundo musical natural e intensificando a emoção do momento.
O programa durava apenas cinco minutos, mas era o suficiente para que todos—locutores e ouvintes—se sentissem mais leves, confiantes e cheios de esperança.
A tradição da Ave-Maria tem raízes portuguesas e foi incorporada ao cotidiano brasileiro. Em tempos antigos, quando poucos possuíam relógios, os sinos das igrejas marcavam as horas para a comunidade. O fim da jornada de trabalho coincidia com as 18h, e, ao som das seis badaladas, trabalhadores se reuniam para recitar a Ave-Maria, em agradecimento por mais um dia de vida e labuta.
Fiz ajustes para melhorar a fluidez e a conexão entre as ideias, reforçando o tom poético e reflexivo do texto. Caso queira acrescentar mais detalhes ou dar um enfoque diferente, me avise.
Comentários
(0) Comentários...