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Os Velhos Motoristas
PROFISSÕES E PROFISSIONAIS
Autor: Hugo Pinto de Carvalho
Até a década de 1950, apenas dois motoristas e dois velhos caminhões existiam no município. O mestre João-Chofer, que passou a morar na cidade após abandonar o circo em que trabalhava, dirigia o velho Ford F-6 do coronel Belarmino Pinto, utilizado, principalmente, no transporte de sacas de feijão e milho do seu grande depósito para a estação ferroviária onde seriam embarcados no trem. O Geraldo, ou Giru, como era mais conhecido, dirigia o velho caminhão Chevrolet "cara-de-sapo" do Sr. Antônio Valadares que era utilizado para carregar fibras de sisal de suas fazendas e lenha para as padarias da cidade. Como os dois velhos veículos eram do tempo em que as marchas ainda não eram "sincronizadas" tinham o apelido de "queixos-duros" e somente eles dois conseguiam dirigir os tais mostrengos, ainda mais porque também somente eles dois tinham noção de mecânica para consertar as constantes panes dessas verdadeiras sucatas. A gasolina utilizada pelos carros vinha de Salvador, de trem, em latas de 20 litros, embaladas a cada duas, em caixotes de madeira e era relativamente barata, porém, como os bichos só faziam 4 a 5 quilômetros por litro, dá para imaginar a quantidade de caixotes e latas necessários para funcionarem?
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