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Blog
Quitu, O Alfaiate
PESSOAS
Autor: Max Brandão Cirne
"Seu" Quitu era um homem grande e forte. Alfaiate de profissão, criou, entre cortes de tecidos, ternos e calças avulsas, uma prole grande. Seus filhos foram meus colegas de escola, pelo menos a maioria, alguns, se não me engana o tempo, morando ainda em Itiúba. “Seu” Quitu era um viciado em tomar pó, ou seja, conforme se fala no sudeste, um tomador de tabaco. Parece que carregava permanentemente um lenço com marcas daquele pó e gostava de experimentar o pó que era feito de fumo de corda vindo das Alagoas. Era popular e muito camarada. Fazia ternos para meu pai e calças para os filhos do mesmo.
Homem simples, vivia debruçado sobre tecidos na sua luta diária para dar contas da prole. Nos sertões os homens eram homens e a única forma de casamento era mesmo com mulheres. Sem essa sem-vergonhice de hoje em que macho casa com macho, fêmea com fêmea que lá isso não é coisa de cabra macho. Pois bem, não consigo esquecer o “seu” Quitu com aquele pó, a espirrar pelas ruas, após tomar um cafezinho no Bar do Carlos Pires.
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