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O Soldado Paciente
PESSOAS
Autor: Valmir Simões
Nunca maltratou nenhum preso por pior que fosse. Era, na verdade, um vivedor e nada lhe tirava do sério. Cortejava o Pavilhão Nacional em frente a Prefeitura quantas vezes por ali passasse. O Pedrinho Capitão fazia até uma gozação, pois esse militar usava chapas de aço na biqueira do coturno para não gastar com facilidade e ao bater continência à Bandeira Nacional. Fazia isso com tamanha força que se fosse à noite tirava fogo na calçada. O velho militar, chamado de Zé de Souza, ficou lotado em Itiúba, por muitos e muitos anos. Quantas vezes passasse pelas pessoas dava um cordial bom-dia, balançando a cabeça em reverência. Muitos delegados na nossa cidade, ao dar ordem de prisão a algum elemento, dizia: - Sr. Zé de Souza, conduza-o ao xadrez. O nosso amigo Pedrinho Capitão gozava com essas palavras, afirmando que o Zé de Souza então dizia ao infrator: - "Teje" preso, por ordem do Sr. Delegado, por favor me acompanhe. Então, com uma das mãos segurava na costura traseira da calça do preso e o conduzia a cadeia pública, situada na Praça Nova.
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