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Golfinho, o Consertador de Telhados
PESSOAS
Autor: Valmir Simões
Existia, naquele tempo, na nossa querida Itiúba, uns caras engraçados e, entre eles, destacava-se um elemento extremamente magro, baixinho, metido a conquistador, chamado de Golfinho. A origem do apelido eu não sei explicar. Sempre aparecia lá na venda do meu pai, pegava um caderno de papel manilha e começava a fazer caricaturas de Rui Barbosa, Castro Alves, Tiradentes, entre outros. Tinha uma excelente caligrafia e costumava dizer: faço tudo isto, mas só tenho o curso primário, nunca cursei nada, além disso. Gostava de fazer favores sem nada cobrar. Certa vez, Tia Iaiá, do Hotel Vitória, foi à venda e procurou saber do meu pai se ele conhecia alguma pessoa que sabia consertar telhados, a fim de eliminar umas goteiras no telhado da pensão. Nisso o Golfinho entrou na conversa e disse: D. Iaiá, basta conseguir uma escada e se precisar de algumas telhas eu falarei com a senhora. Assim foi feito. O hotel, por demais conhecido, ficava entre a Sociedade 2 de Julho e a casa da Joaninha do Jeremias. O telhado era rodeado de bicas para conduzir a água para os tanques, e uma das bicas despejava a água em um velho tonel forrado de cimento que ficava sempre cheio
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