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O Dia em que Lampião Tremeu
LAMPIÃO EM ITIÚBA
Autor: Valmir Simões
Segundos os historiadores da época, o sanguinário Lampião pintava miséria na maioria dos estados nordestinos, roubava dos ricos para matar a fome dos mais necessitados, era como se fosse o Robin Hood da Caatinga. Invadir cidades, fazendas, e várias localidades, era uma rotina diária por onde seu bando passava. Naquele tempo, os mais abastados compravam “Patentes” ou sejam, títulos militares que ostentavam como nobreza e muito respeito. Na verdade, era apenas uma fantasia, pois não tinham força de comando na área militar, e sim junto a política local e estadual, com predominância junto aos eleitores de cabresto e os menos favorecidos. Usando de artimanhas, o Virgulino Ferreira da Silva, O Lampião, possuía um título de Capitão, que não valia de nada, pois não foi comprado e sim ele mesmo se denominou Capitão, como um meio de também amedrontar a população da caatinga e pequenas cidades. Segundo o relato de um historiador Itiubense, o nosso conterrâneo (Sr. Robério Azeredo) Livro Itiúba e os Roteiros do Padre Severo, que o Cel. Aristides Simões, não permitiu a entrada de Lampião em Itiúba, deixando a cidade preparada e armada até os dentes. Lampião desistiu da empreitada, pois se isso acontecesse, seria uma carnificina. Eu tirei uma conclusão: O coronel Aristides tinha uma patente original e era superior ao falso Capitão Virgulino, com sua patente pirata. Lampião foi ciscar em outros terreiros. Itiubense é fogo, botou Lampião para correr.
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