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O Time de Futebol que não Podia Perder
FUTEBOL
Autor: Fernando Pinto de Carvalho
Quando eu era menino, o melhor time da cidade, com certeza, era o Palmeiras, administrado e treinado pelo Banduca. Passou um ano sem perder uma partida, mas a invencibilidade e a sua existência acabaram no mesmo dia. Jogando contra o Atlético, segundo melhor time da cidade, tomou 2 gols em apenas 3 minutos de jogo. Dois tremendos "frangos" engolidos pelo, até então grande goleiro, Naílton. Logo apareceu um torcedor chateado para "soprar" no ouvido do Banduca que "o goleiro havia se vendido ao dono do time adversário por dois copos de mingau". Para piorar tudo, o juiz do jogo, nosso primo Manelito Pinto que, na dúvida, sempre pendia para o lado do Palmeiras, resolveu marcar um pênalti contra o "timão". Aí foi demais. O Banduca não aguentou e correu para o campo espumando de raiva e ele mesmo chutou a bola para as redes do seu time. Em seguida chamou todos os jogadores e tirou o time do campo para nunca mais voltar. Encerrou-se, naquele momento, a trajetória do time que não perdia.
Muito tempo depois surgiu a "era dos craques" : Antônio do Dr. Arlindo, driblador habilidoso e artilheiro impiedoso; Lulu Boca, o mestre do controle da bola e dos passes certos; Zuca o zagueiro viril que barrava as investidas de qualquer atacante; Santo Amaro, ponta veloz e driblador. Conforme a cidade ia crescendo, o campo de futebol ia mudando de lugar. Primeiro foi o do pontilhão, que era plano, porém, pequeno. Depois o campo da olaria do Waldo, bom, mas durou pouco. Veio, em seguida, o campo do pasto do Valadares e, finalmente, o Campo dos Cambecas.
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