ÍNDICES
-AÇUDES, RIOS, RIACHOS, TANQUES E CACIMBAS
-ADMINISTRAÇÃO E AUTORIDADES MUNICIPAIS
-APARELHOS, INSTRUMENTOS E UTENSÍLIOS
-BAIRROS, RUAS, PRAÇAS E LADEIREAS
-CASARÕES E PRÉDIOS HISTÓRICOS
-CIRCOS E PARQUES DE DIVERSÕES
-CLUBES, BANDAS E FILARMÔNICAS
-CRENÇAS, RELIGIÕES E SUPERTIÇÕES
-ESTABELECIMENTOS E EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS
-ESTRADA DE FERRO, ESTAÇÃO, TRENS
-FENÔMENOS E CATÁSTROFES NATURAIS
-ORIGENS, HISTÓRIA E PROGRESSO
-PERSONAGENS POPULARES E COMUNS
Blog
Ases do Futebol Itiubense
FUTEBOL
Autor: Hugo Pinto de Carvalho
Eles não tiveram chances, porém, poderiam ter jogado em qualquer time profissional. Nas décadas de 50 e 60, principalmente, a cidade viu surgir os seus maiores jogadores de futebol, coincidentemente com a criação do Grêmio da Associação Juventude Itiubense, cuja sede ficava anexa ao prédio da Sociedade União 2 de Julho. Como foram muitos, vou citar apenas os três melhores dos melhores, ou seja, os fora-de-série. BOCA: Seu nome era Aloísio Martins, encantou os torcedores com seu toque de bola ao estilo "Didi" e era incomparável na armação do time, nos passes milimétricos aos companheiros de ataque e o maior batedor de faltas e escanteios. Até gol olímpico o moço andou fazendo para desespero dos goleiros e alegria dos torcedores. Por gostar de fazer "pontinhos" com a bola, o que irritava os adversários, era impiedosamente caçado. Às vezes, talvez com medo de apanhar, ele maneirava nos "pontinhos" em certos jogos, mas, a torcida gritava incitando-o. ANTÔNIO SIMÕES: Este era o homem-gol do time e da seleção itiubense. Foi considerado por aficionados do futebol local como o mais completo jogador de ataque. Recebendo a bola na linha média adversária, nenhuma zaga o segurava. Ágil, veloz, chutando com os dois pés e cheio de ginga, conseguia driblar todo mundo, inclusive goleiros, com toques curtos ao estilo "Rivelino" e marcava os mais incríveis gols para a alegria da torcida que carinhosamente o chamava de Toinho. Uma curiosidade é que ele conseguia sair driblando em meio a um monte de adversários e ninguém conseguia derrubá-lo. O Adilson Ramiro, que foi um de seus treinadores, costumava dizer que ele se contorcia de tal maneira que até segurá-lo pela camisa ou pelo braço era quase impossível. ZUCA: Seu nome, na verdade, era José Pereira da Silva e sem dúvida alguma foi o melhor e o mais inteligente zagueiro que a cidade já produziu. O moço tinha um físico de fazer inveja aos companheiros e com mais de um metro e oitenta de altura era uma perfeição na defesa e uma tranquilidade para os torcedores. Coisa rara em zagueiros, ele chutava com os dois pés e por isto desarmava facilmente os adversários. Limpava a área sem dar um chutão sequer, saindo sempre com a bola dominada na maior categoria, ao estilo "Nilton Santos". Também era um exímio batedor de pênaltis, porém, raramente usava essa qualidade, pois o Antônio Simões e o Boca era os cobradores oficiais de pênaltis.
Comentários
(0) Comentários...