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A Vez dos Cágados
FLORA E FAUNA
Autor: Valmir Simões
Poucos sabem, mas ele foi o maior criador de cágados de Itiúba e um apreciador da sua saborosa carne que, preparada ao leite de ouricuri, chamava a atenção da vizinhança pelo cheiro que desprendia da panela. Uma pessoa da área jurídica que residia em Queimadas, tinha o cágado como seu prato preferido e os pedaços que achava mais gostosos eram as botas (pés). Sempre era convidado pelo Edvaldo para almoçar em sua residência. O Edvaldo falava da qualidade dos seus cágados sem perceber que o Zuca estava ouvindo tudo e pouco tempo depois saiu de lá para repassar tudo para mim e o Pedrinho Capitão.
Combinamos pegar alguns daqueles cágados à noite sem que o dono percebesse. Na hora combinada eu levei um saco vazio de pano para colocar os cágados e nos dirigimos ao local. O Zuca abaixou as costas, o Pedrinho subiu nelas sendo levantado e quando saltou para em um canto do muro, na mesma hora gritou: -Me puxa ligeiro, estou atolado em um “borralho” (restos de cinzas). Ele foi puxado imediatamente pelos braços e retirado do sufoco. Ficou com as calças e os sapatos cheios de cinzas. Acredito haverem queimado alguma madeira e colocaram as cinzas ali.
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