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O Jegue II
FEIRAS E EXPOSIÇÕES
Autor: Fernando Pinto de Carvalho
O jegue foi, por muito tempo, um companheiro inseparável do sertanejo itiubense. Sua resistência, paciência e força de trabalho eram essenciais para a vida no campo. Nascido e criado no interior, sempre o chamamos de jegue, um nome que evoca memórias de uma época em que o ritmo era mais lento e a vida, mais simples.
As manhãs de feira eram um espetáculo à parte. Dezenas de jegues, adornados com arreios coloridos e carregando grandes caçuás de cipó, desfilavam pelas ruas poeirentas. O ar se enchia com o aroma das frutas frescas e das verduras fresquinhas, o barulho dos cascos batendo no chão e o burburinho dos vendedores. A feira era o ponto de encontro da comunidade, um espaço onde se negociava, trocavam-se notícias e fortaleciam-se laços de amizade.
Além de transportar produtos agrícolas, os jegues também eram utilizados para buscar água nas cacimbas, participar de divertidas corridas e, infelizmente, em muitos casos, eram abandonados quando já não podiam mais trabalhar. A história do jegue se entrelaça com a história do homem do campo, e sua importância transcende o âmbito puramente utilitário.
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