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Vendedores Anônimos
ESTABELECIMENTOS E EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS
Autor: Valmir Simões
Chegada do trem na velha estação ferroviária: passageiros desembarcando, outros se despedindo dos seus familiares e entrando nas classes procurando a melhor acomodação. Alguns passageiros, com a cabeça na janela, chamavam: - Ô do mingau! Quanto é? Muitos vendedores corriam ao encontro do freguês, oferecendo, também, as saborosas pinhas de Itiúba, mingau de milho, tapioca, arroz-doce, etc. Muitos perdiam os copos de vidro, pois iam ao encontro de outros clientes e depois ficavam na dúvida, procurando realmente a quem tinha vendido. Tudo isto por falta do copo descartável que nem eu sei se existia naquele tempo. Era uma gritaria infernal, disputando o pouco tempo em que o trem ficava na estação.
Aparecia, então, o Sr. Miguel Barbosa, Chefe da Estação, devidamente fardado, e balançava uma enorme sineta, autorizando a partida do trem. Naquele momento muitos vendedores saiam correndo ou para receber o dinheiro de quem comprou os seus produtos ou para pegar os copos vazios do mingau que os fregueses acabaram de saborear. Assim era a vida daquelas criaturas, defendendo o pão de cada dia.
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