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Escola Goes Calmon II
ESCOLAS
Autor: Ivan Lemos de Carvalho
Isso devia ir para Hugo, mas não tenho o endereço eletrônico dele (como não tenho também o do Wilton que, se não tem um homônimo que andou escrevendo em A TARDE sobre o assunto, é um perito baiano em astronomia). Mas é que li as lembranças do Hugo sobre a Escola Góes Calmon e me tocaram, não tanto pela citação do meu nome, mas de minha mãe (ela partiu há quatro anos) e a afirmação dele sobre a sorte de ter sido aluno dela. Quanto àquele negócio de poesia, eu realmente gostava muito, uma vez até declamei uma na Rádio Cultural de Itiúba (era moderna, sem rima, uma prosa poética, de autoria da professora Lygia (o nome era com y, ela fazia questão) sobre "O Juazeiro da Estação", sob o qual se abrigavam os "retirantes" que acampavam provisoriamente em Itiúba. Tinha um prêmio, uma ou duas caixas de chicletes Adams com dois tabletes cada. Não ganhei nada. Meu irmão Maurício ganhou, cantando uma zorra de uma música que dizia "fica com os olhos feito um jacaré, ué", um troço que achei todo desafinado, mas as outras pessoas não foram da mesma opinião. Não sei como ele não teve vergonha de mandar aquela suposta melodia para as "dezenas" de alto-falantes espalhados pela cidade...
Eu tive a mesma sorte do Hugo, todavia em grau maior. Fui aluno da professora Lygia do primeiro ao quarto ano (não fiz o quinto) e tirava as melhores médias nos quatro anos em todas as matérias (a professora me ensinava em casa também, claro, creio que o segredo era este, pois a partir do primeiro ano de ginásio não conservei mais qualquer característica de superdotado), apesar da Eleneide, filha do Carlos Pires, ficar me perseguindo e conseguindo sempre o segundo lugar. Lembro que uma vez tirei uma nota oito e chorei de raiva. Só achava bom de 9,7 para cima.
Quanto às poesias, havia duas maneiras de declamar: "com gestos" e "sem gestos". Com, antes precisava treinar. Sem, não tinha treino, mas ficava como se fosse um poste, paradão, braços ao longo do corpo, imóveis, só piscava os olhos e movia o maxilar inferior. Ridículo. E o Hugo ainda achava bom!!!
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