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Escola Goes Calmon 3

ESCOLAS
Autor: Valmir Simões

Escola Goes Calmon 3

   

A Escola Goes Calmon sempre proporcionou um ensino de qualidade, na época. Lá cursei o primário e ainda tenho na lembrança os bons momentos que ali passei. Apenas um portão de ferro separava a entrada da minha casa do prédio da escola. Logo pela manhã, antes das turmas entrarem nas salas de aula, a bandeira brasileira era hasteada e o hino nacional cantado por todos, com as presenças dos professores do turno. Fazia parte do material escolar: lápis com borracha, tabuada, caneta com pena para uso em tinteiro, cadernos, copo plástico, pedra (era um quadrado de madeira com uma lâmina de pedra que era usado com um tipo de lápis do mesmo material, com uso mais adequado para contas de matemática-aritmética). As professoras eram muito dedicadas, inteligentes, zelosas e com um amor muito grande para com seus alunos, podendo aqui mencionar: Hilda, Celina, Francina, Ligia, Avany e outras que no momento não me lembro. A saudade é muito grande daquele tempo. Certa vez apareceram uns espelhinhos que alguns alunos, (inclusive eu) usavam preso junto ao cadarço do sapato e quando viam algumas colegas conversando, esticavam o pé para observá-las através do espelho, pois elas usavam saias e isso despertava a nossa curiosidade (coisa de homem). Achei de uma vez colocar o tal espelho para observação, mas a menina desconfiou e saiu correndo atrás de mim e como não pode me alcançar jogou uma pedra que acertou precisamente a minha cabeça e fez um estrago e até hoje eu ainda carrego a cicatriz. As grades do prédio eram de ferro com afiadas lanças e certo dia o Jackson Teixeira ou foi mexer com alguma menina, ou ver o trem e ao descer da grade, ficou pendurado pela axila transpassada pela lança da grade. Alunos e professores desmaiaram quando viram aquela cena que jamais vou esquecer. Graças a Deus, após muitos cuidados médicos, o amigo ficou curado e sem sequelas.

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