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O Comércio de Peles

DIVERSOS
Autor: Valmir Simões

O Comércio de Peles

           

Naquele tempo a nossa cidade mantinha um forte comércio de compra e venda de produtos da região, que eram remetidos por via-férrea para a capital do estado. Ainda tenho lembranças de um depósito que fazia fundos com a antiga Usina da Luz. Era um dos maiores compradores de pele de toda a região. Couro fresco de gado, pele de caprinos, ovinos e, imagine, até pele de teiú. Pela lateral de uma padaria, até os fundos desse depósito, as peles eram esticadas com varas e colocadas ao sol para secar e exalavam um mau cheiro atraente para os urubus que ficavam de plantão sobre os telhados. Após alguns dias ao sol, essas peles eram arrumadas na forma de fardos e embarcadas em vagões na Estação Férrea, com destino a empresa Rovel, em Salvador, que era, na época, a grande compradora desse tipo de mercadoria, para beneficiamento.      

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