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Itiubense ou Itiubano?
DIVERSOS
Autor: Max Brandão Cirne
Bem verdade, cremos ilógicos quando empregados os chamados “adjetivos pátrios”. Sustento como palpiteiro que sou que a regra gramatical é destituída de lógica, pelo que não resiste à realidade quando examinado o assunto, e, cada caso concretamente. Emprego informalmente algumas vezes o termo em vez de. Casos concretos existem para justificar a discricionariedade, as exceções, mas que só evidenciam a arbitrariedade dos símbolos e significados linguísticos. Certamente os gramáticos e, portanto, conhecedores da língua conseguem sacar certas sutilezas que eu, “dada a licença”, não consigo, embora não faça do caso, cavalo-de-batalha. Sou só um pobre “palpiteiro” em busca do conhecimento que me falta. Por que não Itiubano, em vez de itiubense? Estranho, mas não o é. Exemplos têm para baratinar os cérebros. Assim, quem nasce em Muritiba, muritibano é chamado; quem nasce em Curitiba, curitibano é chamado; quem nasce em Ituiutaba, ituiutabano é chamado; quem nasce em Franca, francano é chamado; quem nasce em Itu, ituano é chamado, e, assim sucessivamente. Essa provocação é para os acadêmicos que nesse dia 11/11/2011 em Itiúba realizam um velho sonho de dar vida e existência por inspiração do grande Egnaldo Paixão, de cepa, advogado, maestro, intelectual e realizador que irmanado com outros acadêmicos apresentarão ao povo, aquela que será a gloriosa ACADEMIA DE LETRAS DE ITIÚBA – que bem poderia ser Academia de Letras Itiubana ou Academia de Letras Itiubense. Importante é que será, por certo, aclamada e enaltecida por todos que amam as letras. Então que venha como luzeiro e templo do saber e do aprender, espalhando luz e conhecimento que espanta as trevas da ignorância e aproxima os homens da compreensão universal. Ave, acadêmicos, assim eu saúdo a todos!
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