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A Pedra de Meio Quilo
DIVERSOS
Autor: Valmir Simões
As boas lembranças da Feira Livre da nossa querida Itiúba, até hoje carrego comigo, apesar de tantos anos. Há meio século, eu convivia bem pertinho da feira e dos comerciantes que ali negociavam suas mercadorias. Cestas, bocapios e sacolas acondicionavam os produtos que lá eram comprados. O velho conhecido prato de medida, que de prato não tinha nada, era uma rústica caixa de madeira, de forma quadrada, com uma pequena régua amarrada em um cordão, para tarar o excesso da mercadoria da borda da caixa. O que mais me intrigava era um tipo de balança rudimentar que era suspensa em uma das mãos e nela eram colocadas aquelas pedras lisas encontradas em beira de rio, onde tinha uma delas que os fregueses sempre contestavam que não tinha meio quilo. Eu, também, não acreditava que a natureza fosse capaz de produzir uma pedra daquela forma e que tivesse realmente meio quilo, sem sobrar e nem faltar. Ele nunca se sujeitou a fazer uma comparação com os pesos da nossa balança lá na venda de meu pai.
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