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A Lambreta do Bululica

DIVERSOS
Autor: Hugo Pinto de Carvalho

A Lambreta do Bululica

             

Lá pelas décadas de 1960, o nosso saudoso amigo Manoel Carlos (Bululica), talvez influenciado pela “onda” da jovem guarda, invocou de comprar uma velha e barulhenta Lambreta da marca Vespa, e com ela começou a desfilar pelas ruas da cidade chamando a atenção da garotada. Mas não ia muito longe, não. Logo, a “bicha” pifava e tinha que baixar oficina, o que era uma constante. Porém, a situação se complicou mais ainda quando o Bululica arranjou uma namorada em Camandaroba, e tentava ir motorizado nos fins de semana ao encontro da amada. Se a tal Lambreta não conseguia rodar bem nem pelos pequenos percursos das ruas da cidade em ruas planas e calçadas, imagine em uma extensão de 25 quilômetros de estrada esburacada de cascalho! Dificilmente ele chegava lá rodando. E, quando conseguia, não chegava de volta. Porém, como o transporte naquela época para a Camandaroba em fins de semana era raro, o Bululica não desistia de sua Lambreta. Estava sempre tentando.

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