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Aprendendo a Nadar

CURIOSIDADES
Autor: Hugo Pinto de Carvalho

Aprendendo a Nadar

 

Em Itiúba, até os anos de 1950, os garotos para aprenderem a nadar criaram uma inusitada maneira de boiar. Como na cidade não existiam aquelas coloridas e bonitas boias que só eram observadas no cinema nos filmes com Ester Williams, a garotada amarrava duas cabaças - frutos grandes e leves, sem miolo - na cintura, e assim podiam flutuar à vontade, e praticamente sem risco de afogamento. Batendo pés e braços constantemente na água, todo mundo aprendia a nadar nas águas salgadas do riacho do Coité e do açude do Jenipapo. Depois, com a dificuldade de se encontrar os tais frutos, a prática foi substituída por utilização de câmaras de ar de pneus de caminhão, que, no entanto, tinham o risco de esvaziar-se em meio ao treinamento, o que não ocorria com as cabaças.                                                                           

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