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O Bambolê

CIRCOS E PARQUES DE DIVERSÕES
Autor: Hugo Pinto de Carvalho

O Bambolê

          Quando um dos costumeiros Parques de Diversões passou por Itiúba, pela década de 60, trazia uma novidade que logo chamou a atenção de todo mundo, principalmente de seus fiéis frequentadores. Era um grande equipamento em forma de carrossel que acomodava mais de trinta pessoas sentadas e rodava em forma do tradicional bambolê de criança. Fortemente armado com grossos vergalhões de aço e circundado por tábuas que serviam de assentos, era acionado manualmente por um único agregado do parque. Aparentemente não oferecia risco para os usuários. Fez tanto sucesso durante sua temporada na cidade que depois que o parque foi embora o Sr. Antônio Mota pensando em criar mais uma nova fonte de renda para as obras da Igreja Católica, resolveu fazer um equipamento igual em sua oficina, armando-o no meio da Praça da Matriz. Em sua inauguração, porém, em um dos festejos do dia 8 de dezembro, dedicado a padroeira da cidade, Nª. Sª. da Conceição, a procura pela brincadeira foi tão grande que os encarregados por seu funcionamento perderam o controle deixando exceder o limite de peso suportado pelo equipamento e o resultado foi que, depois de um curto tempo de funcionamento, o mesmo se desmoronou completamente. Felizmente, como o grande brinquedo girava a apenas a um metro do solo, seus ocupantes praticamente quase nada sofreram, a não ser leves escoriações, sem qualquer gravidade.                                                                     

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