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Circo Mulambo
CIRCOS E PARQUES DE DIVERSÕES
Autor: Valmir Simões
Antigamente perambulava pelas pequenas cidades do interior da Bahia, Circos que possuíam uma estrutura mínima para a sua sobrevivência. Eu era garoto, mas, lembro-me muito bem quando se armava na Praça Nova um círculo de pedaços de ripões circundados de arame liso e rodeados com uma velha lona toda cheia de buracos. Era de uma pobreza terrível, no entanto, aqueles artistas faziam das tripas, coração, para agradar de qualquer maneira. Lembro-me que um era destaque e chamava-se Peito de Aço, pois quebrava uma pedra de meio fio no peito. Ficava deitado com o corpo um pouco levantado, apoiado pelas duas mãos e os pés salientes e apoiava a pedra sobre o peito e um dos presentes desferia, às vezes, varia marretadas para que a pedra fosse separada em bandas. Era, na verdade, um forte candidato a morrer tuberculoso. A velha lona mal protegia as laterais e em cima só as estrelas do céu.
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