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Cine Teatro Ideal e Cine Itiúba
CINEMA
Autor: Hugo Pinto de Carvalho
Itiúba ganhou seu primeiro cinema na década de 1930, que funcionou até 1950, numa ousada iniciativa do grande empreendedor itiubense Manoel Pinto. Para tanto, ele construiu um imponente e bonito prédio com tela e palco para servir de cinema e teatro e deu o nome de CINE TEATRO IDEAL. Como a cidade não dispunha ainda de energia elétrica na época, ele também instalou um sistema de iluminação com um gerador movido por uma caldeira à lenha, que, além de iluminar o grande empreendimento, servia, também, para fazer funcionar seus equipamentos. E, para facilitar a locomoção à noite, de seus frequentadores, o inteligente empresário estendeu a iluminação, com recursos próprios, pelas principais ruas da pequena cidade. E assim, a população teve acesso aos grandes filmes de Hollywood e as maiores peças teatrais de grandes companhias que constantemente passavam pela cidade. Já o CINE ITIÚBA do Bertinho, administrado pelo Zezito, sucedeu o velho Cine Teatro Ideal a partir de 1954, em um prédio comercial adaptado, porque o velho prédio de seu antecessor já estava em ruínas, e funcionou até a década de 1970, quando não resistiu à concorrência da televisão.
Embora em sua época a cidade já contasse com o serviço de iluminação pública fornecido por um cansado motor Caterpillar americano, da Prefeitura, só funcionava das 18:00 às 22:00 horas. E como alguns filmes de longa-metragem invariavelmente terminavam depois deste horário, era necessário acionar seu próprio sistema de energia elétrica com um motor a gasolina. O único problema era que, nesses casos, seus frequentadores voltavam no escuro para casa, ao contrário da época do velho cinema, cujo sistema de energia garantia a iluminação das principais ruas até meia hora depois do filme terminar. Inegavelmente, ambos, apesar de suas deficiências e limitações, proporcionaram, graças aos esforços e visão dos dois ilustres itiubenses, progresso e muitos momentos de lazer e cultura a uma população carente de vida social.
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