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Os Apelidos dos Amigos
BRINCADEIRAS
Autor: Hugo Pinto de Carvalho
Como a cidade era pequena, todo mundo era amigo de todo mundo e era fácil colocar apelidos uns nos outros. Eu me lembro que na Escola Góes Calmon eram pouquíssimos aqueles que não tinham uma alcunha e fossem chamados pelos nomes próprios e, o mais interessante, os apelidos que mais marcaram as pessoas foram justamente aqueles que ninguém sabia como surgiram, quando, onde e o porquê. O Banduca, meu irmão, por exemplo, nascido e criado em Itiúba, é um desses casos, pois nem ele próprio, nem nós da família, sabemos o motivo e a origem do apelido. Seu nome é Hildebrando, porém, só o nosso pai o chamava pelo nome verdadeiro. Toda a cidade só o conhecia e o conhece até hoje pelo apelido. E assim como o caso dele, são incontáveis as situações semelhantes na cidade. Existiam alguns apelidos estranhos, como Beijá, Paoco, Pé-de-Ouro, Cafafá, Berega, Boca, Mancambira, Piolho, Ginga, Feijão-Cru, Enterrado e, com certeza, nenhum deles sabia ou sabe a origem.
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