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A Praça Nova

BAIRROS, RUAS, PRAÇAS E LADEIREAS
Autor: Valmir Simões

A Praça Nova

       

Criança não esquece de nada, o tempo passa, mas, na sua memória, fica tudo registrado. Da mais tenra idade até a velhice as lembranças permanecem. A Praça Nova, pelo seu próprio nome, nunca envelhece, continua nova, se transforma com o decorrer do tempo, mas quem por lá brincou, tem um filme na sua mente e as lembranças são infinitas. O primo Taciano Mutti (Nuno) faz um relato sobre a Praça Nova onde ali brincou bastante quando garoto juntamente com os amigos do seu tope. As fotos da Praça Nova de hoje, comparadas com as daquela época, são muito diferentes. Existiam, próximos à casa de D. Diona, imensos tamarineiros e uma frondosa amendoeira em frente a um Hotel. Lá, no fundo, ficava a Cadeia Pública.

A Praça era recortada de estreitos caminhos, uma área imensa onde armavam circos e parques que traziam alegria para a nossa Itiúba. Palhaços desfilavam com suas roupas coloridas sobre imensas pernas-de-pau e uma velha corneta de zinco na boca anunciava o espetáculo do dia e a meninada o acompanhava vibrando de alegria, com o sinal que identificava cada um para o ingresso gratuito e que era uma marca de tinta colocada geralmente no braço. Saudosa Praça Nova das brincadeiras de pião, malha, fura-pé, picula, chicotinho-queimou, etc.  

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