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As Cestas de Palha
ARTESANATO
Autor: Hugo Pinto de Carvalho
Por longos anos a cidade manteve uma boa fonte de renda para a população de baixa renda, principalmente para as mulheres, com a fabricação artesanal de cestas e bolsas de palha de ouricurizeiro, um tipo de palmeira da família das palmáceas muito comum na região. O trabalho não era fácil, pois primeiro tinha-se que cortar as palhas da citada árvore com um facão amarrado na ponta de uma vara e depois carregá-las em lombo de jumentos para, em seguida, raspar cuidadosamente, uma a uma, com um farracho para não danificar a fina película resultante e deixá-las ao sol para secar. Finalmente, depois disto é que se iniciava o processo de trançar pacientemente as palhas com a ajuda de um agulhão com linha grossa, dando os vários formatos das cestas e bolsas enfeitadas com tiras de papel alumínio e douradas. Inicialmente eram vendidas de porta em porta e na estação do trem aos passageiros em trânsito, porém, houve até caminhoneiros que se arriscaram a levar o produto para revender em São Paulo e dizem que se deram bem. Infelizmente, por falta de incentivos ou por não suportar a concorrência dos produtos de plásticos, a atividade foi desaparecendo com sérios prejuízos para aqueles que dela dependiam.
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