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A Dupla
ARMAS E MUNIÇÕES
Autor: Valmir Simões
Itiúba vivia momentos de terror. Duas famílias tradicionais do município brigavam entre si pelas divisões de terras em determinada região, chegando ao ponto de um dos senhores ser atingido com um tiro que, por pouco, não lhe custou a vida.
Em razão da situação, políticos da cidade recorreram aos órgãos superiores da esfera estadual, sendo enviados para Itiúba dois soldados com metralhadoras. Esses policiais, como sempre andavam juntos e eram chamados “Cosme e Damião”. O nosso catingueiro (homem do campo) tinha o costume de ir aos sábados para a feira da cidade conduzindo ao lado da cintura o seu inseparável facão de 20 polegadas e os militares usaram de arrogância tomando facões e facas de alguns feirantes, criando assim um descontentamento junto à população. Contavam que o Tonho do Correio estava, a certas horas da noite, sentado na balaustrada do Tanque da Nação com algumas pessoas e os tais soldados em dupla passaram e disseram que iram patrulhar até o final da rua que no retorno se ainda os encontrassem ali todos iriam presos. Dizem que um militar filho da cidade, que na época era Capitão do Exército, presenciando tal cena, foi até a sua residência e depois ao encontro dos tais soldados e eles, ao chegarem ao local, foram logo destratando-o, sendo logo interpelado pelo Capitão e, cabisbaixo, ouviram um sermão. No dia seguinte deixaram Itiúba no primeiro trem com destino a capital do Estado.
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