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Blog
Relógios de Parede
APARELHOS, INSTRUMENTOS E UTENSÍLIOS
Autor: Hugo Pinto de Carvalho
Em Itiúba houve uma época em que quase todas as residências possuíam relógios de parede, cujo mecanismo era movido por uma mola mecânica popularmente chamada de “corda”, e ela tinha que ser acionada diariamente. Todos, em ricas e decoradas caixas feitas em madeira de lei e envernizadas, os modelos preferidos eram os do formato de um grande número oito, o cuco no formato de um ninho com uma portinhola de onde saía um passarinho mecânico cantando de meia em meia hora, e o famoso “Carrilhão” que executava o trecho de uma música clássica acompanhando as badaladas. Uma curiosidade era que, embora todos os velhos relógios tivessem seus mostradores em algarismos romanos indicando as horas de 1 a 24, somente badalavam até 12 vezes, obedecendo ao regime de 12 horas. Só o do Sr. Manoel Pinto era o único na cidade que seguia o regime de 24 horas, e por isso badalava até 24 vezes. Talvez isso fosse até incômodo, ouvir tantas badaladas durante o dia, e ainda no silêncio da meia-noite ter que ouvir 24 badaladas.
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