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A Matança dos Porcos
ADMINISTRAÇÃO E AUTORIDADES MUNICIPAIS
Autor: Hugo Pinto de Carvalho
O Código de Postura do Município que vigorou no período de 1950 a 1960 determinava que os animais que fossem encontrados soltos nas ruas da cidade seriam recolhidos a um grande terreno cercado pertencente a Prefeitura e seriam devolvidos posteriormente aos seus donos mediante o pagamento de uma taxa e que se não fossem procurados num prazo de 30 dias seriam leiloados. O curioso é que a regra valia para todos os animais, menos para os porcos que deveriam ser abatidos com tiros de espingarda, na hora e no local onde fossem encontrados. Discutiu-se muito esta radical medida que discriminava somente os porcos, porém, não se chegou a nenhum consenso e assim os suínos vistos perambulando pelas ruas eram impiedosamente abatidos. Sem dúvida, uma medida que, além de cruel e discriminatória, levava também perigo para as pessoas que estivessem passando no momento pelo local da execução, pois o atirador nem sempre atentava para esse fato. Será que era porque os porcos tenham fama de malcheirosos? Não, não era esta a razão por que até mesmo os porquinhos brancos que não eram criados em chiqueiros, portanto não fediam, também sofriam violência se tentassem dar um passeio. Ninguém sabia explicar e a matança continuou até quando vereadores com uma mente mais aberta modificaram o Código revogando a prática radical.
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