ÍNDICES
-AÇUDES, RIOS, RIACHOS, TANQUES E CACIMBAS
-ADMINISTRAÇÃO E AUTORIDADES MUNICIPAIS
-APARELHOS, INSTRUMENTOS E UTENSÍLIOS
-BAIRROS, RUAS, PRAÇAS E LADEIREAS
-CASARÕES E PRÉDIOS HISTÓRICOS
-CIRCOS E PARQUES DE DIVERSÕES
-CLUBES, BANDAS E FILARMÔNICAS
-CRENÇAS, RELIGIÕES E SUPERTIÇÕES
-ESTABELECIMENTOS E EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS
-ESTRADA DE FERRO, ESTAÇÃO, TRENS
-FENÔMENOS E CATÁSTROFES NATURAIS
-ORIGENS, HISTÓRIA E PROGRESSO
-PERSONAGENS POPULARES E COMUNS
Blog
Os Banhos de Cacimba
AÇUDES, RIOS, RIACHOS, TANQUES E CACIMBAS
Autor: Fernando Pinto de Carvalho

Um riacho temporário passava por dentro da cidade. Ele só "corria" quando chovia muito e a Barragem do Coité "sangrava". Às vezes demorava anos para isso acontecer. Mas quando as águas do riacho chegavam à cidade, era uma alegria para a criançada. Escondidos dos pais, todos corriam para as cacimbas do Dr. Napoleão, do Cazé ou do Sr. Ademir Simões.
A cacimba do Sr. Ademir era a melhor por ser maior e mais funda do que as outras. Mas o seu proprietário não permitia banhos lá. A casa dele ficava próxima e de lá mesmo ele dava tiros para cima e, algumas vezes, corria atrás dos banhistas com um velho bacamarte na mão, como se estivesse na guerra.
Diziam que o bacamarte estava sempre carregado com sal grosso e que a intenção dele era acertar o traseiro de um, mas isso nunca aconteceu. No final, ele só queria mesmo era amedrontar a turma.
Navegação
IR PARA O ÍNDICE DAS CRÔNICAS AÇUDES, RIOS, RIACHOS, TANQUES E CACIMBAS
Comentários
(0) Comentários...