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Cavalete de Mulungu

AÇUDES, RIOS, RIACHOS, TANQUES E CACIMBAS
Autor: Valmir Simões

Cavalete de Mulungu

 

Muitas recordações daquele tempo, principalmente aos domingos e com o Açude do Jenipapo sangrando. Uns iam de carro, outros de bicicleta e os que residiam nas proximidades iam mesmo a pé. Varas de pescar, tarrafas nos ombros, um sorriso estampado no rosto, afinal era domingo, dia de folga, e o açude estava cheio, o que não era normal. Barracas junto à margem vendiam bebidas e tira-gostos, outros levavam seu próprio combustível (bebida). Os mais afoitos corriam sobre a velha barragem de cimento, arriscando precipitar-se sobre as rochas logo abaixo, outros se exibiam com saltos e piruetas, mergulhando no centro da barragem, dizendo: - Vou tomar pé, vou tirar lama! Alguns ficavam navegando em duplas ou individualmente sobre toras de mulungu, popularmente chamadas cavalete, era, na verdade, um passatempo muito agradável.                                                                   

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